Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas

Orientações para a elaboração do relatório das atividades desenvolvidas na licença para capacitação

A Progep publicou a Instrução Normativa nº. 01, de 20 de outubro de 2020, que estabelece orientações para elaboração de relatório de atividades desenvolvidas durante a licença para capacitação. 

A licença para capacitação tem como objetivo incentivar o servidor a adquirir novos conhecimentos que resultem em impactos positivos no seu desempenho e nos resultados do seu setor. Por esse motivo, ao término da licença, além do comprovante de conclusão das suas atividades, é muito importante apresentar o relatório das atividades desenvolvidas, cujo modelo se encontra no Manual do Servidor.

Esse relatório tem como objetivo promover uma reflexão sobre os conhecimentos adquiridos e como eles poderão melhorar o desempenho do servidor no seu cargo ou função e, por consequência, os resultados do seu setor e da Ufes como um todo. É, ainda, um instrumento de avaliação por parte da Universidade dos potenciais impactos das licenças concedidas no âmbito do Plano de Desenvolvimento de Pessoas, de modo que, quando um relatório não viabiliza essa avaliação, faz-se necessário à DDP/Progep devolvê-lo para adequação.

Assim sendo, vamos apresentar abaixo algumas recomendações importantes ao elaborar o seu relatório com base na IN nº. 01/2020/Progep, veja:

1) Seja objetivo, evite respostas genéricas. O relatório deve responder, no caso dos técnico-administrativos, às seguintes questões: a. Quais atividades desempenhadas por você poderão ser aprimoradas a partir dos conhecimentos adquiridos? b. Há novas atividades para as quais se sente capacitado? Quais? c. Há melhorias que possam ser propostas ao seu setor a partir dos conhecimentos adquiridos? Quais? d. Havia dificuldades na realização do seu trabalho que poderão ser superadas a partir dos novos conhecimentos? Quais? Além dessas questões, se há outros impactos relevantes, é importante informá-los também!

No caso dos servidores docentes, o relatório deve explicitar os impactos esperados nas suas atividades de ensino, pesquisa e extensão.

2) Use exemplos, eles tornam o seu relatório mais claro e objetivo. Por exemplo, em vez de falar apenas que os novos conhecimentos promoverão melhoria no atendimento ao público, cite também alguns desses conhecimentos e dessas melhorias, e em vez de citar apenas que um determinado curso aperfeiçoará a sua eficiência, mencione alguns conhecimentos ou técnicas que poderão ser aplicados para alcançar esse aperfeiçoamento.

3) Escreva, preferencialmente, de forma sucinta. Um relatório breve que traga uma avaliação objetiva e exemplificativa dos impactos esperados a partir dos conhecimentos adquiridos atenderá ao seu propósito, já um relatório extenso que seja vago e genérico certamente precisará de ajustes. Por outro lado, se preferir, não há problema em elaborar um relatório longo, desde que mantenha o conteúdo objetivo, claro e exemplificativo (tenha sempre esses três atributos em mente ao escrevê-lo).

4) Fale especificamente sobre você, ou seja, faça uma reflexão dentro do seu contexto em vez de apresentar uma avaliação genérica. Evite respostas como “conhecimentos de redação oficial são importantes para todos os servidores” — em vez disso, relate como a ação de desenvolvimento realizada será relevante especificamente no seu caso, quais melhorias promoverá no seu desempenho, nas suas habilidades e nos resultados do seu setor.

5) Avalie o impacto de todas as ações de desenvolvimento. Caso tenha obtido licença para realizar, por exemplo, cinco cursos de capacitação, é possível que alguns cursos tenham impactos maiores que outros, mas continua sendo importante que o seu relatório apresente uma reflexão sobre todos eles, e não somente alguns. Você poderá apresentar essa reflexão em um só relatório ou, se preferir, em um relatóriopara cada ação.

Após escrever o relatório, lembre-se de assiná-lo com o utilitário “Assinar Arquivos” do Protocolo-Web (Lepisma), adicioná-lo ao processo pelo qual a licença foi concedida e enviá-lo para aprovação. Aqui, vale reforçar a importância da chefia imediata (ou, no caso dos docentes, da Câmara e do Conselho Departamental) na etapa de análise e aprovação do relatório, de modo a verificar — antes da aprovação — se ele apresenta uma avaliação dos impactos esperados que seja objetiva, clara e exemplificativa.

Outras orientações importantes estão elencadas na Instrução Normativa nº. 01, de 20 de outubro de 2020, motivo pelo qual solicitamos a todos uma leitura atenta desse documento. 

Uma dica final: Dada a importância do relatório da licença para capacitação, é fundamental que você realize, durante a sua licença, ações de desenvolvimento que realmente sejam relevantes no contexto do seu cargo, setor e atividades desempenhadas. Caso contrário, haverá dificuldades para elaborar um relatório que exponha de forma objetiva, clara e exemplificativa os impactos esperados pelos conhecimentos obtidos.

Sendo assim, quando for requerer uma licença para capacitação, analise o conteúdo programático das ações que pretende realizar e pesquise sobre a qualidade da instituição promotora a fim de garantir que os cursos realmente possam proporcionar aprendizados relevantes — nesse sentido, as Escolas de Governo são recomendadas por serem instituições voltadas à realidade do serviço público (clique aqui para ver uma lista delas).

Contamos com você para fazermos uma avaliação cada vez melhor dos impactos das ações de desenvolvimento realizadas durante as licenças para capacitação, reforçando a importância desse instrumento como forma de desenvolvimento profissional e institucional! Em caso de dúvidas, estamos à disposição para atendê-lo no e-mail sdcc.ddp.progep [at] ufes.br.

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